A ascensão da inteligência artificial generativa representa uma das maiores transformações do ambiente corporativo nas últimas décadas. Se antes a vantagem competitiva era impulsionada pela eficiência operacional ou pela inovação incremental, agora ela depende da capacidade das empresas de integrar inteligência de dados à estratégia de negócio, de forma ética, governada e humana.
Nesse contexto, a consultoria estratégica ganha um novo papel. Mais do que oferecer diagnósticos e planos de ação, passa a atuar como mediadora entre tecnologia e liderança, ajudando organizações a compreender o potencial, e os riscos, da IA generativa. O desafio é estruturar decisões que preservem os valores institucionais enquanto exploram novas fronteiras de produtividade, personalização e inteligência preditiva.
O futuro da consultoria não estará apenas na análise de cenários, mas na curadoria inteligente das informações produzidas por sistemas autônomos. Isso exige uma governança robusta: políticas de uso de dados, critérios de transparência algorítmica e mecanismos de supervisão que garantam a confiabilidade dos resultados. A liderança, por sua vez, precisa estar preparada para assumir o protagonismo nessa transformação, guiando equipes com visão estratégica e responsabilidade ética.
As empresas que compreenderem essa nova dinâmica sairão na frente. Aquelas que se limitarem a adotar tecnologias sem revisar sua estrutura de governança, cultura e propósito, correm o risco de perder consistência no longo prazo.
Na DMS Gestão, acreditamos que o futuro da consultoria estratégica está em combinar o poder da IA com a inteligência humana. Porque, em tempos de algoritmos generativos, o diferencial continuará sendo a capacidade de pensar criticamente, liderar com propósito e tomar decisões baseadas em valor, não apenas em dados.